27 de maio de 2012

Fim.

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Aqui a webnovela acaba.
Obrigada aos meus leitores lindos, principalmente a Rita, que acompanhou o Quarter After One desde o começo <3
Essa webnovela vai ser inesquecível para mim. Tem umas partes que foram inspiradas na minha vida e experiências, tem um personagem que me lembra uma pessoa que era muito importante para mim, mas acabou saindo da minha vida...
Enfim, além de ser minha primeira webnovela e um projeto pessoal, tem um toque da tia Chassy nela, rs.
E desculpas pelo fim trágico para a maioria dos personagens. Na próxima wenovela vou tentar dar um final feliz.

   Eram quatro da tarde e Sophie estava em casa, chorando. Chorou tanto que acabou dormindo no sofá da sala. Acordou com o telefone tocando; era Johnny.
   - Sophie... o que aconteceu?
   - Ainda pergunta?!
   - Meu amor...
Sophie desligou o telefone. Johnny resolveu ir até a casa dela, saber de tudo.
   - Senhorita Sophie?
   - Quem é?
   - Serviço de quarto.
Ela estava tão perturbada com tudo aquilo que nem reconheceu Johnny. Abriu a porta e já iria fechá-la, mas o pé de Johnny impedia isso.
   - O que você quer? Que eu chame a polícia?
   - Vai me deixar entrar?
   - NÃO!
   - Mas porque toda essa agressividade? O que foi que eu te fiz?
   - Nada, nada. Aliás, você nunca fez nada.
Ela ia fechando a porta, mas se lembrou de uma coisa.
   - E está tudo acabado entre nós. Boa noite, Johnny.
Ele jogou o buquê de rosas vermelhas - que Sophie tanto gostava - no chão e saiu de lá desesperado.
[...]
   Quatro anos se passaram. Sophie saiu do escritório de Morgan, mas continuou amiga de Amy, que por sua vez, se casou e teve uma filha. Laila também se casou, ficou grávida e por conta do divórcio, acabou perdendo o bebê. E Johnny...
[Essa parte é contada pela Sophie]
O Johnny era meu verdadeiro amor. Ele era simplesmente tudo o que eu sempre quis e sonhei. Um dia, eu estava conversando com uma amiga - Laila - e ela me perguntou se eu tinha certeza se o Johnny me amava, e se eu já tinha pensado se ele me traia. No outro dia, Johnny não trabalhar, dizendo que ia ao dentista. Eu e Laila o seguimos, e ele se encontrou com uma outra garota, e eles foram para o Shopping. Meu coração se partiu. Eu não conseguia acreditar que o homem que dizia que amava estava me traindo. O pior de tudo era que os dois estavam sempre sorrindo.
Eu não fui para o trabalho naquele dia, e eu estava tão decepcionada que acabei terminando com ele. No dia seguinte, a familia dele veio até minha casa para me dizer que se matou. Me entregaram um envelope com sangue que tinha escrito "Sophie", e dentro dele tinha uma carta.
"Sophie, se estiver lendo isso, saiba que te amo.
A Amy me contou que você achava que eu estava te traindo com uma garota, e por isso terminou comigo. Essa garota era minha irmã mais nova, Claire. Nós fomos ao shopping para comprar uma aliança para você.
Fui até a tua casa para te pedir em casamento e você terminou comigo. Você quebrou o meu coração... eu tinha a certeza de que não me amava mais.
Eu lembro de quando você disse que "Dizer 'eu te amo' é como dizer 'eu morreria por você'." Eu te amo, agora tem alguma dúvida?"
Claire me entregou uma caixinha preta, e dentro dela tinha um lindo anel.
Eu nunca me perdoei por ter terminado com ele. Eu uso o anel todos os dias, isso há quatro anos… E sinto muito a falta dele.

Prova e desconfiança

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   - Tudo certo, Amy?
   - Tudo. Boa sorte.
Sophie e Laila sairam do escritório e foram atrás de Johnny, que tinha saído algum tempo antes.
   - Eu vou te provar que nada de ruim está acontecendo entre mim e o Johnny.
   - Dentista? Você tem o telefone desse dentista? Ou pode ser dessa...
   - Para com isso, Laila. Eu confio no Johnny. Não preciso de telefone de dentista algum.
   - Ok. Mas... agora é necessário uma acompanhante para ir ao dentista?
Johnny atravessou a rua, e lá estava uma linda menina que sorria. Johnny a abraçou, pôs a mão na cintura dela e foi com ela até o shopping. Os olhos de Sophie estavam úmidos.
   - Vou para casa.
   - Hey, mocinha. Você disse que queria seguí-lo e me provar que ele te ama. Nós vamos até lá, nem que para isso eu tenha que te carregar no colo.
E elas foram. Estavam a muitos passos de distância de Johnny, mas não o perderam de vista. Sophie olhava para as vitrines, tentando ver se estava com cara de choro.
Johnny e a outra garota entraram em uma loja, mas Sophie e Laila nem quiseram saber qual era.
   - Sophie... Não chora garota. Você é forte.
   - Você tinha razão. O Johnny... é como o Daniel. Aliás, os homens são todos iguais.
A partir daquele momento, Laila sabia que não podia sair do lado de Sophie um só minuto. Faltava pouco para a garota entrar em depressão novamente.
   - Hey, aonde você vai?
   - Para casa. Não preciso ver mais nada para entender que o Johnny não presta.
   - Sophie...
   - O que?
Sophie olhou para o outro lado da loja, para onde Laila estava olhando. Johnny estava do lado daquela menina, e não parava de sorrir e conversar com ela.
   - Porque eles não se beijam logo? Porque não aproveitam que estou longe? Os homens são todos uns idiotas mesmo.
A menina que estava com Johnny saltou na frente dele, colocou as mãos na cintura e fez Johnny gargalhar e dizer "Claro que sim". Sophie estava enxergando tudo embaçado, devido às lágrimas que agora lhe escorriam pelo rosto.
   [...]
   - Senhor Morgan... A Sophie acabou de me enviar um SMS dizendo que não virá para o escritório esses dias.  - Amy falava olhando fixamente para Johnny. Ela já sabia de tudo.
   - Esses dias.... quanto tempo, exatamente?
   - Não sei. Aqui só diz isso. O senhor vai descontar do salário dela?
   - É claro. Ou você acha justo pagar a uma funcionária fantasma?
   - Não, senhor... não desconte do salário dela. Desconte do meu.
Amy olhou para Johnny, que olhava para ela. Amy sentia que Johnny realmente tinha traído Sophie.

Fogo

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   - Também te amo. Beijos.
Eram duas da manhã do domingo e Sophie ainda não dormira, pois estava conversando com Johnny pelo telefone. Ela estava exausta e então foi dormir.
   [...]
   De manhã, Sophie decidiu por a fofoca em dia com Laila, afinal, elas ainda eram amigas.
   - Laila? Sou eu, Sophie.
   - Sophie, querida! Como você está?
   - Estou ótima. Para falar a verdade, nunca estive melhor.
   - Hum.... eu te conheço, Sophie. Está apaixonada?
   - Quem sabe...
   - E quem é o felizardo?
   - É um colega do trabalho. O nome dele é Johnny. Johnny Parker.
[...]
   - Mas porque você tem que ser contra as minhas paixões?
   - Porque eu sempre tenho razão. Lembra do Daniel? Eu falei que ele ia te machucar, jogar teu coração no chão e pisar em cima, mas você não me deu ouvidos... Depressão, Sophie. Foi assim que aquela paixão acabou.
   - Mas com o Johnny é diferente. Ele não é um garoto da escola, ou algo do tipo. Ele é um homem maduro, que trabalha e me ama.
   - Você tem certeza?
   - Do que?
   - Que ele te ama?
   - Claro. Eu já...
   - Incrível isso, não?! O Daniel também dizia que te amava e olha como o "amor" de vocês acabou... Não me leva a mal, Fifi, mas eu só quero teu bem. Você quase se matou da última vez que se apaixonou, e... eu tenho medo que dessa vez tudo acabe muito pior.
   - O que é isso, Laila? Eu sei me cuidar. E sei também que o Johnny me ama.
   - Terminar com outra menina não quer dizer que ele te ama. E olha aí, como ele machucou a ex...
   - A Melanie saiu muito machucada nessa história, mas mereceu isso tudo.
   - Sabia que quando você deseja mal aos outros, o mal volta em dobro?
   - Eu sei, eu sei... mas porque essa desconfiança toda com o Johnny?
   - Vocês vivem longe um do outro, e... você já pensou se ele pode estar te traindo?!
   - Me trair?
[...]
   Sophie desligou o telefone com uma pergunta na cabeça: "Será que o Johnny está me traindo?". Ela tinha combinado com Laila que iriam seguir o Johnny no outro dia, já que ele disse que tinha dentista marcado e iria faltar no trabalho. E para que o dia terminasse bem, ele nem poderia desconfiar que estava sendo seguido.
Amy era a melhor amiga do casal, e Sophie sabia que Johnny tinha pedido a ela para ficar de olho nela. Pegou o telefone e ligou para a amiga.
   - Alô? Amy?
   - Sophie, o que houve?
   - Nada sério, Amy. Só quero tua ajuda.
   - God, help me! Problemas com o Johnny?
   - Não exatamente.
Sophie contou o plano que tinha em mente, e pediu para Amy dizer a Johnny que Sophie não saiu do escritório um só minuto. Amy concordou, pois queria paz entre o casal amigo.
As ações do outro dia tinham que correr perfeitamente, e se depender de Amy, Johnny nunca sonharia com a namorada desconfiada de traição.

22 de maio de 2012

Discussões e mais discussões

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   Oito da manhã. Sophie não tinha dormido, devido à felicidade. Johnny era tudo para ela.
   - Oi Sophie.
   - Melanie?
   - Sim, sou ela. Sophie, você é minha amiga, não é? - Melanie falava com uma voz doce e carinhosa.
   - Acho que sim.
   - Eu acho que não. Amiga não fura o olho da outra.
   - Como assim?
   - Eu vi o que aconteceu ontem na sua casa.
   - Viu?!
   - Não se considere mais minha amiga. ODEIO VOCÊ!
Sophie deu um tapa na cara de Melanie.
   - Ei, ei, ei! Sem brigas aqui, meninas! Melanie, você por aqui?!
   - Eu só queria conversar com essa vagabunda.
Melanie não levou um soco porque um rapaz do escritório estava segurando Sophie.
   - COMO É QUE É? Olha, garota: se você quisesse que o Johnny estivesse com você agora, teria cuidado bem do relacionamento que vocês tinham! A melhor coisa que ele poderia ter feito era terminar com você. Se eu estivesse no lugar dele... ah, eu faria a MESMA COISA!
   A discussão acabou quando Morgan expulsou Melanie do escritório. "Caso você não saia daqui agora, eu vou chamar a polícia", lembrou Sophie.
[...]
   Mais tarde, Sophie já estava em casa, preparando o jantar. Foi quando alguém bateu à porta.
   - Já vou! Custa esperar um pouquinho?!
   - SOPHIE! É o Johnny.
   - Johnny!!! - Sophie abriu a porta às pressas.
Mal a porta foi aberta, Sophie já recebeu um caloroso beijo.
   - Ahn... entra, Johnny!
   - Do lado de fora é que eu não vou ficar.
   - Quer café? Por enquanto só tenho isso pronto...
   - Sophie, sai dessa cozinha! Hoje EU vou fazer seu jantar.
Ela sorriu.
   Depois de ter cozinhado de uma forma que encantou Sophie, os dois se sentaram no sofá e ficaram tomando café.
   - Sabe de uma coisa?
   - O quê?
   - Eu sabia que você não gostava daquela vadia sem sal.
   - Poxa, o nível de tratamento de vocês evoluiu assim, tão rápido? Melanie dizia que vocês eram amigas, e agora... ela é uma vadia.
   - É a lei da vida. Tratar os outros como eles te tratam.
[...]
   Sophie dormiu nos braços de Johnny, que por sua vez, ficou acordado, observando Sophie.
   - Johnny? Ah meu Deus, são três e meia e você ainda está aqui - bocejou.
   - Você fica tão linda dormindo.
   - Jura?
Eles se beijaram.
   - Vou para casa. Afinal, amanhã tenho que trabalhar, haha.
   - Pois é. A vida nem sempre é um mar de rosas...
[...]
   De manhã, no escritório, todos acharam Sophie diferente. Ela estava mais feliz, mais 'UP'.
   - Bom dia, mundo!
Johnny entrou e foi até Sophie, beijando-a. Depois ajoelhou-se aos pés dela.
   - Johnny.... o que está fazendo?!
   - Senhorita Sophie Foster Collins, quer casar comigo? - disse-lhe, mostrando um lindo anel.
Ela ajoelhou-se na frente dele, quase chorando.
   - Claro que...
   - PARA, PARA TUDO AGORA!
   - Ah, a Melanie. Ela não vai sair do nosso caminho - disse Johnny para Sophie.
   - Cretino! Como ousa pedir ela em casamento? A amizade de vocês já chegou à esse ponto?!
Sophie olhou para Johnny, que estava olhando para ela. Foi uma romântica troca de olhares.
   - Garota, se toca. Tudo o que tinha entre nós acabou. ACABOU, MELANIE!
   - Não para mim.
Com um tapa, ela derrubou a caixinha do anel, que estava na mão de Johnny.
   - Saia daqui, Melanie. Agora.
   - Quem você pensa que é, Sophie?
   - MAS QUE CONFUSÃO É ESSA AQUI? Melanie, não se lembra que te expulsei deste escritório? Saia daqui.
   - Desculpe, senhor Morgan, mas eu não vou sair. Não agora. 
   - Mas será possível?! Eu vou ter que chamar a polícia?
   - Eu saio, eu saio. Mas vou logo avisando: - Melanie se aproximou de Sophie para olhá-la nos olhos. - O casal não vai ter final feliz, nem que para isso eu tenha que matar os dois, entendido? Agora eu já vou indo.
Melanie levou o anel e a caixinha dele junto com ela.

21 de maio de 2012

Planos.

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Morar sozinha
 Conseguir um emprego na nova cidade
Me apaixonar :(
 Adotar um cachorinho \o/
 Namorar > Noivar > Casar com o Johnny
   - Acho que está pronta. Bom, está na hora de ir para o trabalho!
[...]
   - Oi Johnny.
   - Sophie, você podia me dar um conselho?
   - Claro.
   - Bom, imagina que você é um homem e está namorando com uma menina super legal, e no começo do namoro você tinha certeza que a amava.
   - Imaginei.
   - Então... o relacionamento é super estável, sem brigas, com o amor rolando solto pelo ar...
   - Sim. E o que tem isso?
   - Aparece outra garota na sua vida.
   - E?
   - Bom, ela é linda, simpática, faz o teu estilo... e você se apaixona por ela. Você terminaria o namoro com a outra menina?
   - Olha, entende uma coisa: Amor de verdade não tem final feliz, porque nunca acaba.
   - Mas qual das duas meninas você escolheria?
   - A segunda.
   - Por que?
   - Porque se você amasse realmente a primeira, não teria uma segunda opção.
Esse diálogo não saiu da cabeça de Sophie. Ela foi dormir pensando nele, e acabou sonhando com Johnny.
[...]
   - Já são dez horas e nada do Johnny aparecer! Se ele não chegar aqui até o meio dia, eu vou demiti-lo!
   Sophie e Amy se olharam com uma expressão de susto. Nunca viram o patrão tão irritado.
   - Amy, o que será se aconteceu com ele?
   - Só sei que vai ser demitido. O patrão está mesmo furioso!
Trabalhar naquele escritório era algo horrível. A maioria das pessoas agiam de forma hostil com Sophie; ninguém a ajudava com aqueles documentos enormes; ela tinha que fazer um café para o patrão, e caso colocasse mais ou menos de 3 gotas de adoçante era demitida. Sophie sabia que outros empregos eram bem melhores do que aquele, mas só estava ali por causa de Johnny. Ela não aguentaria estar fora do campo de visão de Johnny.
   - Sophie! Sophie! Meu Deus, o Johnny que eu conheci não é o mesmo de agora! - Melanie entrou no escritório, gritando e chorando.
   - O que aconteceu, Mel?
   - Eu e o Johnny... nós terminamos. Quer dizer, ele terminou comigo... Foi horrível.
Sophie ficou feliz com a notícia, mas não queria demonstrar isso.
   - Nossa, é uma pena. Vocês formavam um casal tão bonito...
Melanie começou a chorar mais ainda.
   - Oi... Melanie. Eu sou a Amy, prazer.
   - Olha, se veio me falar que sente muito pelo término do namoro...
   - Não. Eu só quero saber se você sabe onde o Johnny está.
   - EU NÃO QUERO MAIS SABER DELE!
Ela saiu do escritório irada. Amy olhou para Sophie e falou:
   - Ela deve estar muito chateada. Oh God, eu não devia ter perguntado sobre o Johnny... Aff.
   - Ela é muito fresca, isso sim. Que drama!
[...]
   - Johnny? Você tem sorte, se chegasse alguns minutos mais tarde, seria demitido.
   - Nossa, estou super chocado com isso. Você acha mesmo que me importo? E, Sophie: diz ao teu patrão que eu cheguei.
   - Tá. Fazer o quê, né? Mas... eu posso te perguntar uma coisa?
   - Já está perguntando.
   - Eu posso?
   - Olha, é melhor não. Vai trabalhar, Sophie, depois a gente se fala.
   - Depois quando?
   - Não sei. Mas evita conversar comigo agora, ou então prepare-se emocionalmente para o que vai ouvir.
[...]
   Em casa, Sophie ligou para Johnny. "Ah, dessa vez ele vai me explicar tudo."
   - Alô? Alô.... quem é?
   - Senhorita Sophie Foster Collins falando.
   - Ah, oi Sophie.
   - Está triste?
   - Não.
   - Tem certeza?
   - Tenho. Não estou nem um pouquinho chateado. Mas porque a pergunta? Ah, já sei. A Melanie. Tinha que ser.
   - É.
   - Olha, eu vou ter que desligar. Estou na casa da minha mãe e ela... ela não gosta muito de ser ignorada, sabe?
   - Diga a ela que eu mandei mil beijos.
   - Vou dizer, sim. Agora eu vou desligar.
   - .
Quinze minutos depois, um carro para na frente da casa de Sophie. Era Johnny.
Ela foi até a porta de casa, e lá estava Johnny.
   - Por um acaso você adivinhou que eu estava aqui?
   - Minha bola de cristal está quebrada.
   - Você e esse seu sendo de humor. Adoro ele. Quer dizer, adoro você. - ele passou a mão pelo rosto dela.
   - Haha. Vamos, entra!
Ele entrou; e quando passou por Sophie, ela sorriu.
   - Esse teu perfume é maravilhoso.
   - Sabia que você ia gostar.
   - Fala logo. O que você quer dessa vez?
   - Ei, essa fala é minha. Foi você, senhorita, que disse que queria falar comigo.
   - Mas isso foi há horas atrás... que memória ótima você tem!
   - O que você queria perguntar mesmo?
   - Por que você terminou com a Melanie?
   - Por que você tem que ser tão formal? Chame ela apenas por 'Mel', ou 'Mimi'...
A forma carinhosa pela qual Johnny tratava Melania deixava Sophie extremamente irritada.
   - Não muda de assunto. Por que vocês terminou com ela?
   - Lembra que ontem eu te pedi um conselho... sobre uma namorada e uma paixão?
   - Haha. claro que lembro.
   - Então... A namorada era a Melanie, e a outra garota....
   - Fala logo!
   - É você.
   - O que?
   - É isso aí, Sophie. Eu me apaixonei por você.
Sophie agora estava se sentindo culpada pelo fim do namoro de Johnny e Melanie. Ela não sabia o que fazer. Melanie era sua amiga, apesar de estar namorando o cara por quem ela estava apaixonada; e namorar com Johnny iria acabar com o relacionamento das duas. Mas se ela rejeitasse Johnny, estaria cometendo o pior erro da sua vida, e nunca se perdoaria por isso.
   - Eu te amo.
   - Você está falando sério?
   - Claro que sim, Johnny! Ou você acha que fui jantar com você apenas pela nossa amizade? Por que você acha que fiquei feliz com as rosas?
Johnny vai se aproximando dela.
   - É engraçado isso.
E então eles se beijam.